Refinarias da estatal alcançam 76% de carga de petróleo do pré-sal, impulsionando produção de derivados como diesel e querosene de aviação
A Petrobras anunciou nesta terça-feira (10) que atingiu, em agosto de 2024, um novo recorde no processamento de petróleo do pré-sal em suas refinarias. O patamar chegou a 76% da carga total, superando a marca anterior de 73%, registrada em junho de 2023. O avanço reflete a otimização dos ativos da empresa e o uso de tecnologias inovadoras que aumentaram a eficiência das operações de refino.
O petróleo do pré-sal, que se destaca por seu alto rendimento de derivados médios, como diesel e querosene de aviação (QAV), é fundamental para os resultados da Petrobras. Além disso, o baixo teor de enxofre e a alta parafinicidade do petróleo extraído dessa camada proporcionam a produção de um diesel de maior qualidade, com características mais sustentáveis para o mercado, reforçando a posição da estatal em um setor cada vez mais atento à eficiência ambiental.
De janeiro a agosto de 2024, o processamento de petróleo do pré-sal também atingiu uma média recorde de 69%, superando os 66% do mesmo período em 2023. Esse crescimento contínuo reflete a capacidade da Petrobras de integrar suas áreas de logística, comercialização e refino, assegurando um desempenho operacional de excelência. Em agosto, o Fator de Utilização das Refinarias (FUT) atingiu 95%, seu melhor resultado no ano.
A estatal brasileira reforçou, por meio da nota, que os resultados evidenciam seu compromisso com a inovação tecnológica e a eficiência produtiva. O foco da Petrobras é garantir um parque de refino competitivo, sustentável e alinhado com as demandas do mercado por produtos de alta qualidade e baixo impacto ambiental.