Aparelhos eram vendidos ilegalmente e suspeita-se que tenham sido roubados durante o Rock in Rio
Na última segunda-feira (16), mais de 750 celulares de procedência duvidosa foram apreendidos em uma operação realizada no Mercado Popular da Uruguaiana, no centro do Rio de Janeiro. A ação foi conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial e pela 19ª Delegacia de Polícia da Tijuca. De acordo com as autoridades, muitos dos aparelhos roubados estavam sendo comercializados de forma irregular, e a suspeita é que os dispositivos tenham sido furtados no primeiro fim de semana do festival Rock in Rio.
O mercado da Uruguaiana é conhecido por abrigar diversas barracas que vendem itens eletrônicos, e a operação buscou coibir a venda ilegal de produtos furtados, especialmente celulares. A polícia está investigando uma possível conexão entre as quadrilhas que atuam no furto de aparelhos e os vendedores que os repassam no mercado negro.
Procedimento para Recuperar os Celulares
Para que os proprietários possam recuperar seus celulares, o primeiro passo é registrar um boletim de ocorrência. Esse registro pode ser feito online, através do site da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ou pessoalmente, na delegacia mais próxima. Além disso, é necessário apresentar a identidade, a nota fiscal do aparelho e o número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel). O IMEI é uma identificação única do dispositivo, e sua ausência pode dificultar o processo de recuperação.
Os aparelhos apreendidos passarão por um processo de identificação antes de serem devolvidos aos seus donos. Os proprietários que já registraram a ocorrência serão notificados via WhatsApp ou SMS, informando o procedimento necessário para reaver os dispositivos. A devolução dos celulares será feita na Cidade da Polícia, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Investigação em Curso
A operação na Uruguaiana é apenas o começo de uma investigação mais ampla que visa desmantelar as quadrilhas responsáveis pelo furto e roubo de celulares, bem como pela venda ilegal desses dispositivos. A polícia está rastreando as origens dos aparelhos, utilizando as informações fornecidas pelas vítimas, como o IMEI, para identificar os responsáveis por esses crimes.
Além das apreensões, a ação também serve como um alerta para os consumidores, que devem ficar atentos à procedência dos aparelhos que adquirem. Comprar dispositivos de fontes não confiáveis pode alimentar o ciclo de crimes como roubo e furto, além de resultar em prejuízos financeiros, já que os celulares roubados podem ser bloqueados e inutilizados remotamente pelas operadoras.
Ações como essa são cruciais para combater o comércio ilegal de eletrônicos e devolver os aparelhos aos legítimos donos, além de enviar uma mensagem clara às organizações criminosas: o furto e a venda de celulares roubados não ficarão impunes.